24 de jan. de 2011

É fácil falar, o difícil é fazer.

Uma das últimas vezes em que entrei no carro do meu pai e ficamos somente eu e ele conversando, ele me disse uma coisa: Eu demorei muito para aprender isso, Ângela, mas eu tento me corrigir a maior parte das vezes quando julgo alguém. Quando dizem que temos que aceitar as pessoas como elas são, não é da boca para fora.
Meu pai está certo, e a música "Epitáfio" do Titãs também, rs. 
Devemos aceitar as pessoas e as coisas como elas são. Por que... Vamos poder mudá-las? Não. Achar que pode mudar uma pessoa, é o maior erro cometido por alguém. Achar que só o seu estilo de vida está certo e que os outros estão errados, quem somos nós para julgarmos os outros? Somos tão diferentes deles assim?
Claro, não devemos nos igualar a um traficante ou a um político corrupto, mas das pessoas que vemos nas ruas, das pessoas que são da nossa escola, somos tão diferentes delas assim?
São pessoas. Cometem erros. E muitas vezes cometem erros achando que estão fazendo a coisa certa. Não é tão diferente do que fazemos todos os dias.
Na nossa sociedade, se vemos uma garota com uma roupa curta e muita maquiagem, como aquela garota do vestido cor-de-rosa, a Geisy Arruda, já a taxamos como biscate e vagabunda. Mas na verdade, se ela é vagabunda ou não, biscate ou não, santa ou milagreira, isso não nos diz respeito. A vida é dela, o guarda-roupas é dela e ela pode muito bem usar a roupa que quiser. 
Por que somos tão maldosos? Todos têm defeitos e fazem coisas muito ridículas as vezes.
Julgar as pessoas por roupa que usa ou deixa de usar, pela cor do cabelo, sexualidade, religião ou cor da pele é horrível e todos já sabem disso. E TODOS por aí dizem a mesma coisa, dizem que é feio julgar. Mas não deixam de o fazer.
É fácil falar, não é? Mas é muito mais difícil por em prática. Só não é impossível.

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