30 de jan. de 2011

MTV, decepção.

A MTV, ou melhor, a Music Television é um canal de música norte-americano que foi fundado em 1981.
Anos 80, ínicio deles, havia muita música boa surgindo e como eu costumo dizer, os anos 80 foram os melhores do mundo em questão de música. Anos 80 deu vida ao Guns N' Roses, The Cure, Police, Joy Division, U2, B'52 (que para quem nunca ouviu, ouçam as músicas Private Idaho e Love Shack, uma das mais conhecidas), Depeche Mode, Pet Shop Boys, o querido Bruce Sprignsteen, e os inesquecíveis: Michael Jackson, Madonna e Cindy Lauper.  Muitas bandas de outros tempos também respingaram nos anos 80 e aparecerem diversas vezes na MTV, como Ramones, Queen, Pink Floyd e Kiss. Bandas de rock (de verdade), que se eternizaram no cenário musical e no cenário da MTV. 
A MTV era, pelo menos para mim, um canal de música, que eu podia chegar em casa e ficar tranquila sabendo que logo depois do almoço eu poderia assistir meus clipes favoritos e ouvir músicas ótimas na TV. O problema é que hoje em dia a MTV não é mais um canal de música. É um canal de humor. 
A MTV não passa de mais um canal de humor hoje em dia, não que os humoristas sejam ruins, não é isso, mas é que não existe mais programação musical. "Uma programação originalmente dedicada totalmente a videoclipes de diferentes gêneros musicais". E isso pode-se encontrar na descrição da MTV no Wikipedia. A Music Television deixou de existir para poder passar programas de humor. Os únicos horários do dia em que passam videoclipes são naqueles "Lab alguma coisa". Mas antigamente, era só música. Música, música o tempo todo.
Não sei se culpo muito a MTV ou se fico do lado dela, a MTV é um canal voltado para adolescentes e jovens, e hoje em dia estes ficaram muito mais estúpidos e fracos intelectualmente, conseqüentemente as músicas escutadas por eles não são tão boas assim. Não que os cantores e o resto da banda não saiba tocar, eles sabem, o problema é que ficou sem conteúdo. E para mim, e muita gente, conteúdo é tudo em uma música.
A MTV teve que seguir as gerações de jovens. Teve que seguir o que eles gostavam para se manter em alta, e fazendo isso, ela passou disto:





Para isto:





24 de jan. de 2011

É fácil falar, o difícil é fazer.

Uma das últimas vezes em que entrei no carro do meu pai e ficamos somente eu e ele conversando, ele me disse uma coisa: Eu demorei muito para aprender isso, Ângela, mas eu tento me corrigir a maior parte das vezes quando julgo alguém. Quando dizem que temos que aceitar as pessoas como elas são, não é da boca para fora.
Meu pai está certo, e a música "Epitáfio" do Titãs também, rs. 
Devemos aceitar as pessoas e as coisas como elas são. Por que... Vamos poder mudá-las? Não. Achar que pode mudar uma pessoa, é o maior erro cometido por alguém. Achar que só o seu estilo de vida está certo e que os outros estão errados, quem somos nós para julgarmos os outros? Somos tão diferentes deles assim?
Claro, não devemos nos igualar a um traficante ou a um político corrupto, mas das pessoas que vemos nas ruas, das pessoas que são da nossa escola, somos tão diferentes delas assim?
São pessoas. Cometem erros. E muitas vezes cometem erros achando que estão fazendo a coisa certa. Não é tão diferente do que fazemos todos os dias.
Na nossa sociedade, se vemos uma garota com uma roupa curta e muita maquiagem, como aquela garota do vestido cor-de-rosa, a Geisy Arruda, já a taxamos como biscate e vagabunda. Mas na verdade, se ela é vagabunda ou não, biscate ou não, santa ou milagreira, isso não nos diz respeito. A vida é dela, o guarda-roupas é dela e ela pode muito bem usar a roupa que quiser. 
Por que somos tão maldosos? Todos têm defeitos e fazem coisas muito ridículas as vezes.
Julgar as pessoas por roupa que usa ou deixa de usar, pela cor do cabelo, sexualidade, religião ou cor da pele é horrível e todos já sabem disso. E TODOS por aí dizem a mesma coisa, dizem que é feio julgar. Mas não deixam de o fazer.
É fácil falar, não é? Mas é muito mais difícil por em prática. Só não é impossível.

22 de jan. de 2011

Palhaços

Palhaços... Existem pessoas que gostam, e pessoas que odeiam! Acho que não existe meio termo. Não existe "não gostar de palhaços", só existe "eu odeio essas coisas horrendas!".
Quem será que acha palhaço uma coisa divertida? Eles sempre tem as piores piadas, roupas estranhas e tem uma cara e um olhar assustador.



Quem é o ser em sã consiência acha isso aí em cima engraçado? 
A última foto é o palhaço do filme It, ele mata crianças e é um louco assassino. Desmembra crianças e tem gente que ainda gosta. Eu não consegui nem ver a metade do filme. 
A pessoa que criou o conceito de que palhaço é usado para fazer as pessoas rirem, devia estar drogada. Porque... Palhaços fazem as crianças morrerem de medo, e devo admitir que não são só elas.
 E aquela risada medonha deles? Será que os palhaços acham que são de mais? Será que eles acham que estão fazendo todos felizes? NÃO! Isso tá errado! Bebês, criancinhas maiores, adolescentes, eu, e muuuuuitos adultos tem medo dessas... desses demônios colorídos!
Um aviso para as pessoas que querem ser palhaços: ARRUMEM OUTRA COISA PRA FAZER NA VIDA! Você não vai estar ajudando ninguém a ser mais feliz. Se quer sustentar uma família, pega uma enxada e vai carpir algum terreno pra alguém. Mas não seja palhaço, você vai estar assustando muitas pessoas por aí. E se eu te encontrar na rua, vou estourar seus tímpanos de tanto gritar.

20 de jan. de 2011

Personalizações e coisas hereditárias.

Ontem eu e meus amigos nos reunímos para personalizar nossos cadernos. Acabou que eu fui a única a personalizar meu caderno e depois ficamos conversando, tomando coca-cola e rindo feito uns bobos.
Para quem não entendeu esse lance da personalização... É o seguinte: Todo ano nós, eu e meus amigos, compravamos nossos cadernos e íamos para a escola felizes da vida. Pelo menos, no primeiro dia de aula. Quando chegávamos lá, toda a alegria e vontade de mostrar nosso material escolr novo se esvaía porque haviam umas 30 pessoas com o mesmo caderno que a gente. É de matar quando alguém tem a mesma coisa que você, certo? Então nesse ano resolvemos fazer diferente. Fiz a capa do meu caderno com jornal e colei mais algumas coisas. (Depois eu posto uma foto).
Bem, depois de arrumar tudo, continuamos sentadas na mesa da sala conversando e rindo, meu pai entrou na conversa e tudo ficou um pouco mais interessante. Eu sempre soube que meu pai era um homem inteligente, me orgulho muito do fato dele ser meu pai, pois ele é um homem incrível, mas eu sei disso. Minhas amigas não sabiam. Só sabiam que ele é muito bom em química e um professor ótimo. Mas nunca haviam ouvido, em primeira mão, as coisas que meu pai tinha a dizer.
De início achei que elas não gostariam de o ouvir. Eu gosto, adoro mesmo, mas não sabia se elas teriam paciência. Depois comecei a perceber que elas estavam entretidas com o assunto. E que estavam se divertindo tanto quanto eu. Fiquei feliz em saber que elas acharam interessante e fiquei ainda mais feliz quando uma delas me disse "seu pai é muito, muito inteligente mesmo" e antes disso a outra havia me dito que não estava entediada, e que era interssante saber como ele pensava.
Acho que elas ficaram bem a vontade para conversar com ele e fazer perguntas que não fariam na sala de aula.
Mas, indo para o assunto de coisas hereditárias, sou muito parecida com meu pai, muito mesmo. Mas ele é ainda mais parecido com meu avô. Ontem quando o vi falar com minhas amigas e explicar certas coisas, vi que ele fala, se move e faz os mesmos gestos que meu avô faz quando conversa comigo. E já vi milhares de pessoas falarem que sou igualzinha a meu pai. Acho legal essas coisas passarem de pai para filho. O jeito de falar, de andar, de entender as pessoas. E até de dar conselhos. Acho isso legal, assim o que a minha família e eu temos a oferecer para os mais próximos é passado de um jeito parecido e a essência da família é preservada. É bom deixar uma marca boa em todos por quem passamos na vida. (:

15 de jan. de 2011

Pessoas tristes e complicações.

Nos últimos dias, eu estive pensando... Por que as pessoas simplesmente não mudam? Por exemplo:
Se tem algo que te encomoda, uma pedrinha no sapato... Você não tira o sapato e joga a pedrinha longe? Então... Podia ser assim com as coisas mais complexas também. Assim como uma pedrinha no sapato algumas pessoas nos fazem mal na vida. Pode ser que a pessoa seja alguém incrível, maravilhosa e super legal. Mas mesmo sendo tudo isso, ela não te faz feliz. Não é necessário você desejar o mal para ela e "sem motivos" expulsar ela da sua vida. Porque... Se a pessoa não te faz feliz, isso já é motivo suficiente pra se afastar dela.
Eu andei pensando em uma pessoa que está precisando ler isso, porque... A vida dessa pessoa, que eu amo demais, por mais que esteja melhorando agora, pode muito bem de uma hora pra outra voltar a ser como era antes: um saco.
As vezes, quando estamos em um relacionamento que não nos faz bem, devemos deixar a pessoa partir, não é? Garotas jovens fazem isso quando acham necessário, e garotos também. Jovens. Então porque as pessoas que já são um pouco mais velhas e com mais experiência não podem fazer isso também?
Eu penso o seguinte: Se você tem força e coragem pra aguentar uma vida corrida, se encarregar de uma casa, família e emprego, você pode muito bem ter coragem pra ser feliz. Por mais que você tenha uma vida estável, isso não quer dizer felicidade.
Espero que isso tenha ajudado alguém, porque esses dias eu andei pensando que alguém deveria pensar nesse assunto todo também.
Coragem de enfrentar o desconhecido, em algumas ocasiões, pode significar a sua felicidade e a paz interior de alguém próximo.
Não adianta ser uma pessoa feliz aparentemente, mas chegar em casa e viver uma vida triste e sem emoção.

3 de jan. de 2011

De volta ao mundo dos blogueiros e expectativas.

     Não voltei na data prevista, pessoal. Para falar bem a verdade, voltei beeeeem antes do previsto. Mas acho que ser blogueira se tornou um vício, um vício muito complicado. Estou sempre tendo idéias novas para novos posts e espero que todos continuem acompanhando.
    Bem, eu queria comentar hoje sobre uma coisa que aconteceu comigo no incio do ano passado.
    No começo de 2010 eu e uma amiga, a Marcela (a minha Maeve, rs), estávamos super animadas porque iríamos para o primeiro colegial. Quando somos crianças achamos que ir para o colegial é uma coisa um tanto quanto "glamurosa" e que vai ser como vemos nos filmes. Bom, não foi bem assim. Nós estávamos aimadas e cheias de expectativas. Achávamos que estar no primeiro ano do ensino médio, entrar para o colegial seria uma coisa legal, que teríamos mais liberdade e seríamos mais independentes. Que tudo ia acontecer como vemos nos filmes adolescentes norte-americanos, ou em livros. Mas, não foi bem assim também.
     Eu e a Má sempre conversávamos sobre como seria divertido, e sim, o ano passado foi bom. Fiz novos amigos, tanto eu quanto a Marcela. Mas e o "glamour" que prevíamos?
     Os adolescentes vão para o colegial muito iludídos. Não é uma coisa ruim, é uma série legal, mas ainda sim temos uma visão deturpada do que é o colegial. Não tem nada de glamuroso em estudar mais do que estudava no ensino fundamental e não tem nada de divertido em ser pressionado 24h para ser o melhor em tudo para poder passar no vestibular. Se vocês, alunos do 9º ano (8ª série), que foram para o 1º colegial estão achando que vai ser "D + ", esqueçam. Não vou mentir e falar que é uma série demoníaca e horrorosa. Tudo tem seu lado bom, e indo pro primeiro colegial você aprende ainda mais a conviver com as diferenças, porque até a 8ª série todo mundo é meio parecido e espera as mesmas coisas do colegial e do mundo todo. Acha que tudo o que faz é difícil e blá blá blá. Mas chegando no colegial você vê que a sua vida no ensino fundamental era mais fácil e que você reclamava de barriga cheia, e você se depara com pessoas mais maduras e que pensam muito diferente de você. No entanto, eu consegui ser amiga de uma garota assim esse ano, que é diferente de mim, ainda mais quando se trata de sentimentos, mas nos tornamos amigas e esse é o melhor lado do colegial. Fazer amigos diferentes de você. Isso te ajuda a se tornar alguém mais maduro.
     Não quero assustar ninguém, só quero alertar para que não entrem no colegial como bobócas assim como eu e a Má entramos, rs. Porém, se o 1º ano for pra vocês tão bom quanto foi pra mim, vocês vão para o 2º ano mais maduros e concientes do que está por vir, rs.
     Ah, é, Feliz Ano Novo, leitores (: