20 de jan. de 2011

Personalizações e coisas hereditárias.

Ontem eu e meus amigos nos reunímos para personalizar nossos cadernos. Acabou que eu fui a única a personalizar meu caderno e depois ficamos conversando, tomando coca-cola e rindo feito uns bobos.
Para quem não entendeu esse lance da personalização... É o seguinte: Todo ano nós, eu e meus amigos, compravamos nossos cadernos e íamos para a escola felizes da vida. Pelo menos, no primeiro dia de aula. Quando chegávamos lá, toda a alegria e vontade de mostrar nosso material escolr novo se esvaía porque haviam umas 30 pessoas com o mesmo caderno que a gente. É de matar quando alguém tem a mesma coisa que você, certo? Então nesse ano resolvemos fazer diferente. Fiz a capa do meu caderno com jornal e colei mais algumas coisas. (Depois eu posto uma foto).
Bem, depois de arrumar tudo, continuamos sentadas na mesa da sala conversando e rindo, meu pai entrou na conversa e tudo ficou um pouco mais interessante. Eu sempre soube que meu pai era um homem inteligente, me orgulho muito do fato dele ser meu pai, pois ele é um homem incrível, mas eu sei disso. Minhas amigas não sabiam. Só sabiam que ele é muito bom em química e um professor ótimo. Mas nunca haviam ouvido, em primeira mão, as coisas que meu pai tinha a dizer.
De início achei que elas não gostariam de o ouvir. Eu gosto, adoro mesmo, mas não sabia se elas teriam paciência. Depois comecei a perceber que elas estavam entretidas com o assunto. E que estavam se divertindo tanto quanto eu. Fiquei feliz em saber que elas acharam interessante e fiquei ainda mais feliz quando uma delas me disse "seu pai é muito, muito inteligente mesmo" e antes disso a outra havia me dito que não estava entediada, e que era interssante saber como ele pensava.
Acho que elas ficaram bem a vontade para conversar com ele e fazer perguntas que não fariam na sala de aula.
Mas, indo para o assunto de coisas hereditárias, sou muito parecida com meu pai, muito mesmo. Mas ele é ainda mais parecido com meu avô. Ontem quando o vi falar com minhas amigas e explicar certas coisas, vi que ele fala, se move e faz os mesmos gestos que meu avô faz quando conversa comigo. E já vi milhares de pessoas falarem que sou igualzinha a meu pai. Acho legal essas coisas passarem de pai para filho. O jeito de falar, de andar, de entender as pessoas. E até de dar conselhos. Acho isso legal, assim o que a minha família e eu temos a oferecer para os mais próximos é passado de um jeito parecido e a essência da família é preservada. É bom deixar uma marca boa em todos por quem passamos na vida. (:

Nenhum comentário:

Postar um comentário